Em agosto fiz um mochilão e esse na verdade foi o último destino da viagem, mas como estou empolgadíssima para falar sobre esse lugar, vai ter post antes dos outros!
A montanha Zugspitze fica nos alpes da Bavária, e dá pra fazer um bate e volta direto de Munique. Ficamos divididos entre visitar o castelo Neuschwanstein e o topo dessa montanha, que é a mais alta da Alemanha. No fim, optamos pelo segundo.
Fiquei apaixonada pela região Garmisch-Partenkirchen, lugar por onde acessamos o Zugspitze. Minha nova viagem dos sonhos é ficar hospedada no extremo sul da Alemanha, vendo as casinhas, os lagos, visitar o Neuschwanstein e aproveitar a comida da região, que é incrível!
Confesso que estava meio preocupada com o trajeto de Munique. Vi algumas dicas na internet, mas como o novo teleférico é muito recente, fiquei na dúvida se teria alguma diferença. Acabou que foi bem fácil: Pedimos informação na estação de trem, e lá mesmo compramos o pacote combinado do trem pra Garmisch-Partenkirchen e todo o trajeto até o topo da Montanha (ida e volta). O total foi por volta de 65 euros por pessoa.
A viagem de trem durou pouco mais de uma hora. Saltamos na estação Garmisch-Partenkirchen e seguimos as indicações até outro trem. Não tem como errar, já que é muito bem sinalizado. Trocamos o nosso voucher pelos tickets do Zugspitze (foto abaixo), e de lá fomos até o alto – passando por dentro da montanha – para pegar o teleférico até o pico.
É possível saltar antes na estação Eibsee, e pegar o teleférico que sai lá de baixo. Mas, como chegamos tarde, decidimos deixar o lago Eibsee para a volta.
Chegamos de trem cremalheira em uma parte aberta (frio!) com uma vista linda! Acho que gostei até mais do que o topo, na verdade, já que tem contato direto com a montanha.
Essa parte costuma ficar coberta de neve mas, como fomos no verão, só vimos uns montinhos aqui e ali. A vantagem de ir nessa época do ano é que as chances de conseguir enxergar a vista são maiores! Por outro lado, no inverno é possível esquiar.
De lá pegamos o teleférico e chegamos no topo da Alemanha!
Lá em cima tem uns 3 andares e vários caminhos dando em diferentes lados da montanha (fechados e abertos). Confesso que fiquei meio zonza com tanto sobe e desce, vai pra lá – vai pra cá. Acho que eu estava numa ansiedade de ver tudo logo que também não ajudou. Por isso minha dica é: chegue cedo e faça as coisas com calma.
Tem vários restaurantes lá em cima, então dá pra sentar e relaxar. Aliás, na parte da “varanda” do restaurante, as pessoas dão comida para os corvos, que já fazem fila!
Para quem quiser ter um pouco mais de contato com a montanha, dá pra subir numa parte aberta. Eu não subi (porque além de não estar com sapato adequado não estava afim de emoção) mas o Miguel subiu, e aproveitei para tirar algumas fotos dele.
A gente passa nervoso com o mozão aventureiro mas não perde a oportunidade de tirar fotos legais hahah 😀
Eu tirei UM ZILHÃO de fotos e mesmo assim não vou conseguir mostrar tudo. Queria ter até tirado menos fotos hahaha acho que exagerei…
Como eu disse, os mirantes da montanha têm vários andares e acessos. Inclusive, um dos lados é do Tirol:
Mais fotos:
Adorei esses posters que estavam em um dos restaurantes:
Descemos no último teleférico (por volta das 17h e pouco) e fomos correndo ver o Eibsee. Bateu um forte arrependimento de não ter chegado mais cedo e levado toalha para nadar. Vai ter que ficar para a próxima. 🙂
Eu já desconfiava que tinhamos perdido o último trem que levava de volta para estação de Garmisch-Partenkirchen, mas quis olhar o lago mesmo assim. Acabou que realmente perdemos o trem, mas era possível pegar o ônibus com o mesmo ticket. Gott sei Dank!
Pegamos o ônibus, chegamos felizes (mentira que eu tava bem tensa) e fomos procurar um lugar pra comer. No fim valeu a pena atrasar, já que a comida do restaurante que escolhemos foi a melhor da viagem!!
Finalmente consegui provar o famoso Käsespätzel, e o prato (alguma parte do porco com Kartoffelknödel) do Miguel também estava delicioso. ❤
Conseguimos voltar pra Munique e deu tudo certo! Demos muita sorte de conseguir subir a montanha em um dia de céu limpo. Havia algumas nuvens lá em cima, mas não atrapalhou muito pois com o vento elas ficavam mudando de posição toda hora.
Li por aí que a montanha Wankberg também é uma ótima opção, e tem vista para o Zugspitze! Outra que não deixa nada a desejar (essa eu fui!!) é a Kehlstein. Inclusive, já tem até post aqui no blog. 😀
Em breve teremos mais posts de viagem! Fiquem ligados. 🙂
Um comentário em “Zugspitze – O topo da Alemanha”